- Devido
à Lei Cidade Limpa, a administração municipal quer que
os anúncios dos candidatos sejam instalados apenas em
residências e terrenos privados.
- A Prefeitura de São Paulo tentará impedir o quanto
puder a instalação e distribuição de peças publicitárias
de cunho eleitoral na cidade durante as eleições deste
ano. A iniciativa deve-se às restrições da Lei Cidade
Limpa, que proíbe anúncios em outdoors, painéis, faixas,
cartazes e panfletos no município. O problema é que os
limites da propaganda eleitoral são definidos pela lei
federal nº 11.300, que se sobrepõe às medidas aplicadas
na cidade.
- De acordo com a legislação, a propaganda eleitoral dos
candidatos pode ser realizada através de outdoors,
banners e placas de até quatro metros quadrados
instalados em terrenos e imóveis, pintura de muros
privados e distribuição de santinhos. "Vamos tentar um
meio termo para que a cidade não volte a ficar suja de
publicidade. Nos próximos dois meses, devemos elaborar
um texto básico para que as regras federais atendam ao
máximo as posturas municipais", afirma Regina Monteiro,
diretora de meio ambiente e paisagem urbana da Empresa
Municipal de Urbanização (Emurb).
- De acordo com a diretora, uma das intenções é que as
faixas e cartazes sejam colocadas apenas em casas e
terrenos privados, e não nos espaços públicos. "Tenho
certeza que cada pessoa irá tirar o anúncio de sua
residência após o término do período eleitoral. Isso já
não ocorre com as peças instaladas nas ruas", diz
Regina. A lei federal permite propaganda eleitoral entre
o dia 06 de julho e 05 de outubro. Após esse período, o
candidato tem mais 15 dias para retirar o anúncio sem
que seja multado pela Secretaria de Coordenação das
Subprefeituras.